Como utilizar o cicloturismo para impulsionar a economia da minha região

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Não é novidade que o investimento em ecoturismo traz um grande impacto para a economia de uma região. Mas apesar da gigantesca diversidade natural e cultural do Brasil, os parques brasileiros carecem de infraestrutura em diversas frentes relacionadas à visitação, como no acesso, divulgação e estruturação das áreas naturais. Dessa forma, a ampliação da oferta de atividades é uma das diversas maneiras para se alavancar de forma sustentável a visitação a áreas naturais.

Com isso, destaca-se o papel do cicloturismo para impulsionar a economia no estímulo à visitação. O interesse por atividades com bicicleta cresce a cada ano, e as unidades de conservação brasileiras carecem de uma infraestrutura que ofereça ciclorrotas adequadas para atender a este novo público. 

Existem Trilhas de Longo Curso voltadas para o cicloturismo
Existem Trilhas de Longo Curso voltadas para o cicloturismo – Foto: Trilha Amazônia Atlântica

Essa estruturação é importante como parte de uma estratégia para impulsionar o ecoturismo no Brasil, de forma a homogeneizar a visitação, atender a mais públicos e, consequentemente, resultar em geração de renda decorrente das visitas. O resultado seria uma série de impactos positivos oriundos dessa movimentação da economia.

Estruturando as Unidades de Conservação

Como foi dito, o mercado de ecoturismo é beneficiado em sua totalidade pelo aumento no número de visitantes, visto que eles mobilizam toda a cadeia econômica da área, levando as unidades de conservação a atingirem seu potencial. A diversificação de ofertas é a chave para que este potencial seja atingido, através da viabilização de uma infraestrutura com capacidade para receber adequadamente os visitantes. É aí que entram as ciclorrotas.

O sucesso do cicloturismo para impulsionar a economia depende dessa diversificação de atrativos por parte dos destinos, sendo fundamental ter em mente que existem diferentes e inúmeros perfis de visitantes. Por exemplo, existem os amantes de aventura, que buscam trilhas, escaladas e acampamentos, e há também os que preferem contemplar a natureza, fazer um piquenique, tirar fotos. Há os que preferem caminhar, há os que preferem pedalar. Facilidade de acesso a outras atrações no entorno da unidade também faz diferença no fluxo de visitantes. Assim, um parque precisa se estruturar para conseguir atender aos mais diversos desses perfis.

O impacto do cicloturismo traz benefícios à economia

O cicloturismo para impulsionar outras áreas

A economia não é a única impactada pelo investimento em ciclorrotas. Podemos apontar:

  • O estímulo a hábitos saudáveis, através das práticas de exercícios e atividades físicas, além do contato com a natureza, beneficiando tanto saúde física como mental dos visitantes;
  • A estimulação de uma consciência ambiental, combinando as visitas com esforços de educação ambiental e disseminando práticas de sustentabilidade no dia-a-dia;
  • A preservação dos recursos naturais dos parques e demais unidades de conservação, que abrigam nascentes de recursos hídricos e a rica biodiversidade de todos os biomas brasileiros;
  • O fortalecimento da reputação internacional do país, através da visibilidade garantida pela conservação ambiental e diversificação das experiências de ecoturismo.

Percebe-se então a importância do cicloturismo para impulsionar a  economia de uma região. Com diversas vantagens em várias frentes, esse ramo cada vez mais procurado do turismo de aventura se revela uma necessidade a ser explorada pelas áreas naturais, a fim de diversificar sua oferta, atrair mais visitantes e prosperar economicamente.

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